sábado, 26 de março de 2011

Outra vida - PARTE V -

                                                   



   Pronto, estou aqui!
E quer saber, mesmo a Jennypher não tendo gostado muito da idéia de vir pro restaurante, ela nem se importou quando entramos no carro. (ao menos foi isso que eu percebi. Porque quando sentamos no banco de trás ela não parou de me abraçar um segundo sequer)
Nesse momento eu percebi o quanto ela amava a Julia. Nem achei justo ficar no corpo dela, e aposto que qualquer um se sentiria assim. Os pais a amavam muito, e eu nem os chamo de papai ou mamãe, e nem sinto amor por eles.
Juro que se a Marcela estiver lá e for mesmo a Julia, eu vou tentar destrocar tudo (eu não sou mais forte que o meu coração de manteiga. Já nem me importava mais em perder todas aquelas coisas... maravilhosas... caras... e tentadoras... que eu sempre sonhei em ter... e ter todas aquelas roupas... e... perder a banheira  ._.) então meu plano era: eu ficar no meu corpo, o da Julia, e a Julia no meu corpo, o corpo da Marcela, mas só que cada uma ia voltar às suas verdadeiras vidas ( complicado #_# )
   Coração a mais de mil. Chegamos, e está tudo igual, nada mudou. (nem o mendigo que passou a dormir ali perto umas duas semanas antes do meu acidente  :D)
   Quando entramos meus olhos foram logo procurando a Maria e a Lê. Espero que elas estejam aqui.
Primeiro elemento que eu vejo: Minha tia no caixa (não é a mãe da Lê) com cara de choro :s
Carlos Henrique: quer escolher a mesa minha princesa?
Julia: que tal no segundo andar?
Jennypher: vamos então  (:  ( cá entre nós, acho que a Jennypher não esperava que o restaurante dos meus tios fosse assim, tipo, o lugar não é tão bom, mas a decoração é digna de um restaurante daqueles chiques *-*  )
   Quando subimos as escadas, achei quem eu estava procurando *o*
Mas parecia que elas estavam chorando.
   Ai não, não vou agüentar!
Julia: mamãe, papai, eu vou ali falar com minhas amigas e já volto, pode ser?
Jennypher: Claro filha, mas o que você vai pedir?
Julia: Hã... O que vocês pedirem está bom pra mim  (:
Jennypher: está bem.
Ah, coragem Marcela, coragem!
   Agora sim. Lá estava eu. Julia. Cara a cara com Mariana e Letícia. Mas nada de Marcela.
Julia: Oii
Mariana: quem é você? (a Mari sempre foi assim, nunca forçou simpatia com ninguém. Muito menos com quem ela não conhecia)
Julia: Marcela
Mariana: Eu não te conheço. Você conhece Lê?
Letícia: Não.
Julia: conhecem sim! Eu sou a Marcela Mari, sua irmã!
Mariana: VOCÊ NÃO É MINHA IRMÃ!
(a mesa onde elas estavam era distante da que os meus pais estavam, então acho que eles não ouviram os berros da Mari)
Letícia: Ela morreu... A Marcela morreu! E VOCÊ não é a Marcela!
  O mundo parou pra mim. Como a Marcela morreu? Como? De que? Por quê?
Mas aquela não era hora de pensar.
Era hora de se explicar




segunda-feira, 7 de março de 2011

Outra vida - PARTE IV -

                                   

   Será que o espírito da Julia foi parar no meu corpo? Digo, o corpo da marcela?
Ai que confusão  u.u
  Mas é sério. Eu quero muito saber o que aconteceu.
Mas o que eu poderia fazer? Chegar à família da Julia e falar que eu não sou ela e que tudo não passou de um engano?  E perder tudo aquilo? Ou eu vou dizer pra minha família que eu sou a Marcela, só que estou no corpo de uma garota milionária?
E se a Julia estiver no meu corpo e quando me vir vai querer o corpo dela de novo?  :s
   Mas falando sinceramente... O único motivo pelo qual eu ainda não falei tudo e fui atrás da minha verdadeira família, foi porque eu nunca gostei dela. Odiava minha mãe, (porque mesmo eu já tendo 15 anos, ela ainda me tratava como se eu fosse uma retardada de cinco anos :@ - e ela mimava a Mariana. Nem dava bola pra mim)
Meus tios não gostavam de mim (e eu também não era muito chegada a eles). As únicas pessoas da minha família que eu amava muito mesmo, era o meu pai, a Mariana e a Letícia minha prima (ela é meio maluquinha, e os pais dela tem um restaurante lá em Botafogo, era um dos melhores.Então eles sempre foram os que tinham mais dinheiro do que todos da família. E a Lê sempre esfregava esse fato na minha cara. Mas ela me amava, e eu gosto muito dela (: )
   [AAA] se eu fosse de um desenho animado uma lâmpada se acenderia sobre a minha cabeça *-*
A Mari e a Lê sempre vão para o restaurante dos pais da Letícia. Geralmente nós três íamos juntas e passávamos a maior parte do nosso tempo livre lá.
   E a minha idéia era: Na hora do almoço eu poderia chamar meus novos pais para irmos ao restaurante dos meus tios, assim eu poderia ver a Mariana e a Letícia para matar as saudades, e também ver se a Marcela estava lá, quem sabe.
E se ela quiser o corpo dela de volta? Eu digo que ela pirou e saio correndo  u.u
Mas eu tô muito curiosa.
   No meu tempo livre até a hora do almoço eu fui dar uma olhadinha no notebook da Julia, o meu né?
Tá, eu fiquei olhando o MEU msn, vendo quantos amigos eu tinha nele. E minhas fotos.
Eu sou muito popular *0* , meu Orkut tá quase lotado ( engraçado. Quando eu era a Marcela, meu msn era cheio só dos moleques irritantes que tavam acabando de fazer seu Orkut,e eu adicionava qualquer um só pra ter mais amigos  ¬¬’) e tinha tipo, uns mil depoimentos, alem de ter umas mil fotos no notebook. A maioria com duas garotas, que pareciam ser minhas BFF. Uma tinha a maior cara de dondoca, toda branquela, de cabelo preto meio ondulado e muito brilhoso, muito mesmo O_o. E a outra era ruiva, mais branca que a outra, e tinha uma cara de atacada ‘HAHAHAHAHA.
Jennypher: filha é hora do almoço
Carlos Henrique: tiramos um tempo de folga só pra ficar com você *-*
Julia: Que bom @.@
     Esse era o momento pra eu executar meu plano 666’
Julia: podemos ir a um restaurante?
Jennypher: Claro filha!
Carlos Henrique: O que você preferir
   Por que será que eles completam a frase um do outro? O_o  parecem robôs.
Julia: Eu quero ir a um restaurante que fica em Botafogo  (:
Jennypher: BOTAFOGO?
Carlos Henrique: (sussurro) Querida!
Tudo bem filha, dissemos que era o que você preferisse.
Jennypher: Mas por que Botafogo?
   IH ferrou  :s
Julia: ÃÃÃ... Eu quero aproveitar melhor minha vida e... Conhecer novos lugares?!
 (¬¬’) tá, eu sei, foi péssimo. Mas o que mais eu poderia dizer?
Jennypher: Ah, está bem filha, então eu vou tirar minhas jóias e colocar algo mais a caráter.
   Sutileza com certeza  não era o ponto for da Jennypher  ¬¬’
Carlos Henrique: eu vou fazer isso também querida. Filha, é melhor você fazer o mesmo  :s
   Cara, o que eles pensam que é Botafogo? Pô, isso é racismo  U_u . nem todo mundo lá é ladrão traficante ou prostituta sabiam?
Bom, eu resolvi trocar de roupa pra não correr o risco de ninguém (com “ninguém” quero dizer Julia) me reconhecer.
(mas por mim, eu ficaria com aquela roupa pelo resto da minha vida *--*)
Jennypher: já está pronta filha?
Julia: sim (:
   Cara! Ela disse que ia se vestir a caráter.
Ela tava com um vestido simples, mais lindo, e dava pra ver que era caro. E com uma sapatilha que de longe dava pra ver o brilho :s . e o Carlos Henrique tava com a maior cara de Ton Cruise nas praias do Rio. Tava com uma bermuda branca, um tênis caro (óbvio. como tudo ali) uma camisa preta e com um óculos.
HAHA’ dava pra ver de longe que eram ricos ¬.¬’ (mas eu só queria saber se eles se vestiram daquele jeito para não serem roubados, ou para não serem reconhecidos  .-.)
  E eu só vesti um short jeans, uma regata beje e um all star, e já tava pronta.
   Fomos na hilux do Carlos Henrique (é, porque ele tem uma coleção de carros Oo)
Ainda bem que não tem ladrões lá na rua do restaurante dos meus tios  :}

quarta-feira, 2 de março de 2011

DRAMA DE UM APAIXONADO

                        

  Quando eu a conheci tinha 16 anos, ela eu não sei. Fomos apresentados numa festa festa por um carinha que dizia ser meu amigo. Foi amor a primeira vista, me enlouqueceu. Nosso amor se ascendeu a um ponto que já não conseguia mais viver sem ela.
mas era um amor proibido, meus pais não aceitariam.
Fui repreendido na escola, passamos a nos encontrar as escondidas. Até quando não deu mais.
Fiquei louco, eu a queria muito. Eu não podia permitir que me afastassem dela, eu a desejava muito.
bati o carro, quebrei tudo dentro de casa, quase matei minha família. estava louco, precisava dela, não podia viver sem ela.
   Hoje tenho 19 anos, estou internado num hospital, sou inútil, vou morrer abandonado pelos meus pais, amigos, e principalmente por ela...
   Seu nome: DROGAS!
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